sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

COLHA AS ROSAS ENQUANTO É TEMPO!!!

A esposa, apesar de todo o ciúme que lhe apertava o coração, aproximou-se do marido, e, compreensivelmente, disse:
- Você a ama tanto e ela mexe tanto com a sua vida que eu dou-me por vencida... Eu estou conformada, vá! A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher....
O marido, obviamente surpreso, tentou retrucar:

- Mas, eu te amo tanto, querida...
- Eu sei (disse ela), mas você também a ama. E eu tenho certeza disso!

A outra mulher a que se referia o casal, e que aquela esposa queria tanto que seu marido visitasse, era a própria mãe dele, que já era viúva há 19 anos, mas que as exigências do lar e do trabalho do filho, fizeram com que ele praticamente não lhe desse mais a mínima atenção.

Diante daquela sugestão, a ficha caiu: realmente era preciso repensar sua relação com a mãe, e o homem sentiu um nó no peito, como uma pontada provocada pelo reconhecimento da sua ingratidão. Não pensou duas vezes, foi até a sala e ligou para a madre, e convidou-a para sair, iriam jantar e ir ao cinema, só eles dois:

- O que é que você tem? Você está bem? (perguntou ela).

- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo! (respondeu),
só nós dois. O que acha?

- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.

No inicio da noite daquele mesmo dia, lá estava ele, inexplicavelmente nervoso enquanto estacionava-se em frente à casa da mãe. Interessante é que ela também estava muito emocionada e já o aguardava à porta, com o seu velho casaco preferido. Fizera um penteado especial e usava o lindo vestido com o qual celebrou seu último aniversário de bodas. Seu rosto sorria e irradiava uma luz como de um anjo.

- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e elas ficaram muito impressionadas (comentou enquanto subia no carro).

Foram a um restaurante não muito elegante, mas que era sim, aconchegante. A mãe se agarrou ao braço do filho e adentrou o recinto como se fosse "a primeira dama". Quando se assentaram, ele leu para ela o menu, pois seus olhos cansados só enxergavam as grandes figuras.

Quando degustavam os pratos das entradas, ele levantou os olhos e notou que sua mãe, sentada do outro lado da mesa, o olhava fixamente, e um sorriso nostálgico se delineava em seus lábios.

- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno (disse a matriarca)

- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor (respondeu o filho)

Durante o jantar tiveram uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro, e falaram tanto que perderam o
horário do cinema.

- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite (disse a anciã quando o homem a deixou de novo em casa).
E ele concordou sem qualquer dúvida...

- Como foi teu encontro? (quis saber a esposa quando ele chegou casa).

- Agradabilíssima.... Muito mais do que podia imaginar, e isso devo a você!

Cinco dias depois, aquela velha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi rápido demais, partiu sem sofrimento. E depois de algumas semanas, aquele homem recebera um envelope com a cópia de um cheque nominal ao restaurante de onde havia jantado com a mãe, e uma nota que dizia:

"O jantar que teríamos, já paguei antecipado, estava quase certa de que eu não poderia estar lá, e por isso antecipei o pagamento para que você e sua esposa possam usufruí-lo. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo meu filho, te amo mais do que você possa imaginar".

"Colha as rosas enquanto estão vivas! Amanhã elas poderão não estar mais disponíveis e nem presentes no seu jardim"

Nunca perca uma oportunidade de dizer: "EU TE AMO!"

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