Tudo começou quando Daniel recebeu uma visão de Deus sobre os momentos
finais deste planeta; veja: Ele me disse: Até duas
mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Daniel 8:14 RA). Vamos
entender esta profecia:
No 3º ano do reinado
do rei Belsazar (Dan. 8:1), monarca babilônico, Daniel recebeu esta profecia de
Deus... Uma profecia que ele ficou sem entender nada! Dan. 8:27. Dois anos
antes (Dan. 7:1) Daniel já tivera a mesma visão (assunto) só que sob outra
perspectiva (Dan. 7.2-28 onde foi-lhe mostrado as nações que sucederiam à nação
babilônica, isto até o dia do juízo
final, quando Cristo herdaria este reino).
Porém, nesta ocasião, Daniel volta ao Senhor em oração,
jejum e contrição (Dan. 9:3) para pedir pelo povo. Daniel conhecia através dos
livros (os quais hoje chamamos de Velho Testamento) que Jeremias havia
profetizado que o cativeiro babilônio duraria setenta anos. Daniel compreendia
que muitas das profecias de Deus são condicionais ? caso o povo não agisse
conforme o esperado, por Deus, esta profecia poderia não concretizar-se ? e
inicia um longo período de oração em favor do povo cativo.
Deus, em sua benevolência vem até Daniel e lhe apresenta
uma outra visão... (Dan. 9.25-27). Esta visão veio em resposta às orações e
indagações de Daniel em relação ao seu povo e à profecia que Ele havia dado
anteriormente. Veja: No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim,
para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a
visão. (Daniel 9:23 RA).
Só que, embutida na profecia das duas mil e trezentas
tardes e manhãs, Deus concedeu ao povo judeu um longo período de 70 semanas
proféticas, ou seja: 490 anos conforme Núm 14:35, Eze. 4:6. Daniel ficou
ainda mais confuso. Dan. 10:1. Conforme o que havia sido revelado a
Jeremias. O seu povo estaria cativo por 70 anos; Daniel, agora prestes a vencer
o tempo desta profecia ora incessantemente pelo seu povo pois sabe que o povo
estava cada vez mais afastado do Seu Criador... Como poderiam eles satisfazer
as condições para que se cumprisse a profecia de Jeremias? E, Deus, agora vem e
lhe apresenta um período ainda maior:
490 anos!
Veja que no verso 24 do capítulo 9, Deus apresentou-lhe as
condições finais para o seu povo: Setenta semanas estão determinadas sobre o
teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para
dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia (sobre as duas mil e trezentas...
pois o assunto ainda é o mesmo) e para ungir o Santo dos
Santos. (Daniel 9:24 RA). LEIA a profecia sobre as 70
semanas na sequência dos versículos ? Dan. 9:25-27. As 70 semanas seriam um
período em que o povo judeu poderiam restaurar a soberania nacional, se assim
escolhessem pois, como nós, tinham o livre arbítrio... Ao rejeitarem o Messias
o povo judeu atingiriam o limite de suas iniqüidades para com Deus. Era o que
apontava a profecia menor!
Começando em 457 a.C., quando foi emitido o decreto para
restaurar e construir Jerusalém (Esdras 6:1-6, 12; 7:11-26), Dan. 9:25),
contam-se 7 semanas (49 anos) para indicar-se o tempo empregado na obra da
restauração de Jerusalém ? Lendo Esdras e Neemias confirmaremos esta parte da
profecia...
Estas sete semanas são, contudo, parte das sessenta e nove
(483 anos) que deveriam estender-se até ao Messias, o Ungido. Cristo foi ungido
no ano 27 (Lucas registra a época do batismo de Jesus: & Luc. 3:1) da
nossa era, por ocasião do Seu batismo - & Mat. 3:13-17; Atos 10:38.
No meio da última semana (septuagésima semana ? ano 31
a.D.), Cristo foi crucificado, ou ?tirado?, o que determinou o tempo em que os
sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar - & Dan, 9:26, 27;
Mar. 15:38.
Os três anos e meio restantes desta semana chegam ao ano
34, ou ao apedrejamento de Estevão, e à
grande perseguição da Igreja de Jerusalém que se seguiu (Atos 7:54-59 e 8:1).
Isto assinala o fim das setenta
semanas, ou 490 anos, cedidos (cortado) ao povo judeu. Veja que foram anos
literais... Hoje, os poucos movimentos evangélicos que estudam Daniel crêem que
69 semanas foram literais e que a última semana, sem nenhuma base bíblica
seriam espiritual, ou seja, um período indefinido que ainda não acabou... Isto
seria como mudar a regra do jogo em pleno andamento ou pior ainda, nos minutos
finais. Não é?
Saiba você irmão
que Deus é um Deus que não muda ? Mal. 3:6 ?
pois Ele é eterno. Para comprovar esta tese, procuram antecipar a data
do início da profecia em uma semana e assim a última semana só ocorreria após o
povo judeu ser rejeitado... Mas o verso de Dan. 9:27 é claro, coloca as coisas
? os fatos históricos amplamente conhecidos e confirmados ? em seus devidos
lugares, ou seja, a história comprovou a profecia...
Note que, no verso 27 de Daniel 9, apresenta um tempo
condicional: até que a destruição que está determinada, se
derrame sobre ele... Muitos querem que esta destruição seja a destruição de
Jerusalém que ocorreu em 70 a.D. Porém, a destruição de Jerusalém não é um
marco dentro desta profecia, ela é apenas mais um fato que ocorreria e que foi
anunciada ao povo legalista dos dias de Jesus em Mat. 24:15-20, confirmando o
que foi dito no verso 26 de Daniel 9: Depois das sessenta e duas semanas,
será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir
destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao
fim haverá guerra; desolações são determinadas.
Muitos apontam que este
príncipe seja Antíoco IV Epifânes, mas fica muito claro que aqui está falando
do poderio romano que destruiria Jerusalém. Tudo isto por não querer que as 2.300 tardes e manhãs sejam
2.300 dias proféticos, ou melhor, 2.300 anos que culminariam em 1.844, pois as
setenta semanas faz parte dos 2300 dias/anos; e como chegamos ao ano de 34 a.D., os 1810 anos restantes devem atingir o
ano de 1844. Ano em que a obra do juízo, a purificação do santuário
celestial, (& Heb. 8:2) devia começar. & Apoc. 14:6e7.
Veja que para compreender esta profecia usamos apenas a Bíblia; não
fomos atrás de textos ou fontes de outros livros (históricos) para elucidá-la.
Mas, por volta desse tempo (1844) começaram os pesquisadores da Palavra
de Deus a ter uma compreensão especial de todo o assunto do santuário (& Dan. 12:4 ? veja o
comentário no fim deste estudo) e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo
nele (o santuário) executa. Muitos compreenderam mal (como muitos ainda não compreendem) esta profecia dada a
Daniel, e a nós...
Pensavam que a Terra era o
santuário que Cristo viria purificar... Porém, após a grande decepção profetizada no Apoc. 10:1-11 (U Solicite o estudo sobre esta profecia do
Apocalipse), cristãos perseverantes em oração, voltaram às Sagradas Escrituras
e lendo o livro de Hebreus, entenderam onde erraram. O santuário a ser
purificado era o Santuário Celestial, mais especificamente, o lugar santíssimo
- & Heb. 9:25.
Novamente, muitos crêem que este santuário ainda será construído para a volta de Cristo.
Outros, que o santuário será a terra durante o milênio do Apoc. 20. Querem crer
em algo que possam ver literalmente e não com os olhos da fé.
Veja que no livro de Daniel, temos cerca de 19 profecias... Dezessete delas
já ocorreram aqui na Terra. Uma ocorreu nos céus ? creia nisto irmão! Heb.
9:24. Falta, portanto, a última delas: a volta de Jesus, literalmente ? Apoc.
1:7.
Cristo, assim sendo, entrou em 1844 no Santuário Celestial e desde
então está fazendo sua última obra celestial, antes de nos buscar. Esta obra é
a separação dos bodes das ovelhas, a separação do trigo do joio, a separação
das virgens néscias das prudentes (& Mat. 25, 26), ou seja: o
selamento do Seu povo ? Apoc. 7:3.
Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por esse grande
período profético: O primeiro advento de Cristo, Sua crucifixão, a rejeição do
povo judeu como nação e a obra do Juízo Final. Por isso, estimado irmão, isto é
muito importante para a sua salvação: Cristo já veio; Cristo já foi
crucificado; o Povo judeu já rejeitou a Cristo e, O Juízo de Deus já se
iniciou, resta-nos pouco tempo; decida-se. O tempo é agora, amanhã pode ser
tarde demais...
Mas tão logo a compreensão, ou seja, a elucidação desta
profecia, cumpria-se os sinais apontado por Cristo em Mat. 24:29 sobre os
eventos finais. Veja: Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol
escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e
os poderes dos céus serão abalados...
Cumpriram-se integralmente: 1º de novembro de 1755 ? Lisboa: ?o maior
dos terremotos conhecido?; o dia 19 de maio de 1780 ? nordeste do continente
norte-americano: ?testemunhou uma extraordinária escuridão?, durante o dia o
sol foi encoberto de tal forma que era impossível até mesmo ler ao ar livre, e
à noite jamais fora vista tamanha escuridão... e quando finalmente surgiu a
Lua, era como sangue. Leia Apoc. 6:12. Cristo também profetizara sobre a queda
das estrelas: e cumpriu-se em 13 de novembro de 1833... ?o mais extraordinário
espetáculo de estrelas cadentes de que há registro?.
Durantes séculos estas profecias (de Daniel) estiveram ?seladas? para o
nosso conhecimento ? Dan. 12:9e10 ? e finalmente chegara o momento:
?o fim do tempo? da profecia. Naqueles
tempos, quando os sinais que Cristo predissera estavam ocorrendo e que o poder
papal tinha sido subjugado por Napoleão (1798), e a Bíblia estava sendo
divulgada como nunca antes fora, surgiram as
condições para a compreenção da maior profecia envolvendo tempo já registrada
na Bíblia.
Mas, Cristo não virá sem que
primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniqüidade, o
filho da perdição, o qual se opõe e se
levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto
de assentar-se no santuário de Deus,
ostentando-se como se fosse o próprio Deus e completando: o ministério
da iniqüidade já opera ? II Tes. 2:3, 4e7. Paulo estava falando
sobre os perigos do papado (o anticristo, ou seja: a Besta que emerge do mar)
que pouco a pouco desvirtuou a Igreja de Cristo e tornou-se o ?Vigário de Deus
na Terra?.
Lá no Apocalipse 13, temos
João aparentemente repetindo Daniel, ao descrever a Besta que emerge do mar...
Mas são apenas símbolos sobre os reinos em que Satanás tem exercido o seu
poder...
João, vivendo seiscentos anos depois de Daniel, vê essas
mesmas potencias sobre um ângulo diferente... podia olhar tanto para o passado
como para o futuro... Embora Roma fosse o poder dominante tinha sombras da
Grécia (Império greco-romano), daí o símbolo com corpo semelhante a
Leopardo. A Besta também incorporava aspectos dos antigos reinos da Pérsia
e Babilônia (pés de urso e boca de leão). Mas a ênfase é dada a divisão subseqüente de Roma...
Entre os versos 2 a 8 temos, então, suas características: É
um poder religioso e que recebe adoração dos homens (v.8); também é um poder
político de alcance mundial (v.7); num momento da história perdeu o seu poder
(1.798), mas hoje impõe respeito e admiração mundial (v.3); blasfema contra
Deus (v.5); persegue o povo de Deus (v.7) e seu poder dura ou durou, 42 meses
proféticos = 1.260 dias/ano (v.5). Agora responda: Você conhece algum poder
religioso que satisfaça estas características? Para facilitar, veja em sua
Bíblia, a redação da Lei de Deus como Ele a entregou em Êxodo 20, e compare-a
com a lei que os seres humanos hoje conhecem... Quem mudou essa Lei? Veja
também Daniel 7:25...
Satanás, poucas vezes veio pessoalmente
?tentar? ou exercer o seu poder contra a raça humana. Sempre usou algo, alguém
ou poder para fazer a sua obra. No deserto, um dia, logo após do batismo de
Jesus, ele veio e o tentou pessoalmente. Foi derrotado naquela ocasião apenas
com o uso das Sagradas Escrituras. E Cristo, o venceu
novamente na cruz... (I Cor. 15:54). Mas,
justamente por tê-lo vencido, foi necessário ?esconder-se no deserto?
por ?mil, duzentos e sessenta dias/anos?... Apoc. 12:6.
Em Apoc. 12:7-9, 12, João fica sabendo como a ?serpente?
veio parar aqui na Terra... Então começa a grande perseguição à Igreja de
Cristo que durou até 1.798, conforme descrevemos... (Apoc. 12:13-18). Mas lemos
que um remanescente fiel, guardador de Seus mandamentos e que possuem o Seu
testemunho (Apoc. 12:17, cf. Apoc. 19:10), será então o grande alvo de
Satanás... A Igreja Verdadeira e Remanescente de Jesus.
Mas, no verso 11 de Apocalipse 13, João vê uma outra besta,
agora surgindo da terra. Novamente vamos às suas características: É um poder
que, no início, fala como um cordeiro; mas depois fala como dragão (v.11); esse
poder coloca toda a sua força a serviço da primeira besta (v.12 ? você já
chegou a uma conclusão sobre quem representa a primeira besta, em
nossos dias?); é um poder que deslumbra: faz até cair fogo do céu (v.13); exige
obediência a uma imagem da primeira, ou seja, parece com a original (v.14).
Neste ponto, temos características que ainda estão por
ocorrer na história da humanidade, ou seja: decretará a morte daqueles que não
obedecer à primeira (v.15); e, marcará todos os seus seguidores,
afim de que aquele que não tiver a sua marca não possa comprar, nem
vender (v.16).
Para saber de quem agora estamos falando, pense
nisto: Existe hoje algum país poderoso, que no inicio de sua história, foi um
país cristão, estudioso da Bíblia, que defendia a liberdade de adorar a Deus,
segundo a consciência de cada um? Qual país tem um poderio militar que até
?fogo do céu? fez cair? E mais estas características bíblicas, o ajudarão a reconhecer este
?poder?: escolherá um ?dia? como símbolo do primeiro e mais importante; fará
com que todos ?adorem? neste dia, sob pena de ?não poderem comprar e
nem vender?, caso não obedeçam...
Lembre-se das palavras de Cristo, no monte das Oliveiras,
registradas em Mateus 24:15-20 ? ?Quando, pois, virdes o abominável da
desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)...?
Suas palavras eram referentes àqueles dias (a destruição de Jerusalém literal)
e também à terra em seus dias finais (a Jerusalém espiritual)...
Eu, pessoalmente, vejo como um sinal destes tempos a
?tecnologia? dos alimentos híbridos ou transgênicos. Penso que, quem
?deter? esta tecnologia poderá manipular, mundialmente, as nações... Também
doenças ? puramente de origem carnal ? causadas por vírus como o ebola e o da aides,
e mais recentemente a volta do antraz, são
sinais de que Sodoma e Gomorra era pouco comparado com nossos dias...
Agora para facilitar, responda: Qual o poder político e
protestante (fala como o Cordeiro), que em nome da liberdade do povo não medem
conseqüências; e que atualmente é tão evoluído (primeiro mundo) que, poderá
portanto, cumprir estas profecias? E, poderíamos acrecentar: sofreu uma
violenta agressão em seu ego com este ataque terrorista...
Ao entrarmos no capítulo 14 do ?Livro das Revelações?,
encontramos três Anjos trazendo a mais importante mensagem de Jesus para nós!
Mas antes das mensagens vemos o Cordeiro de Deus (verso 1) acompanhados de
144.000 ?escolhidos?. Conforme vimos no capítulo 7, estes são os que mereceram
um premio especial por serem perseverantes, durante a última ?grande
tribulação?, pouco antes da vinda do ?Filho do Homem?... Apoc. 7:14. Estes que
foram arrebatados ?vivos? em Sua volta terão o privilégio especial de
acompanhar a Cristo em todos os lugares em que Ele for, por todo o
sempre, amem! Apoc. 14:1-5
Quanto ao número ?144.000? muitos, de diversas
denominações, crêem ser literal; ou seja: um número definido, fechado... Não
percebem que o Apocalipse é totalmente escrito por meio de símbolos...
Compreenda que, quando foi dada a ordem para o Anjo selar estes
escolhidos ? de todas as nações da Terra ? com o nome de Deus em suas frontes
(centro das emoções), o próprio João diz: ?Depois destas coisas vi grande
multidão, que ninguém podia enumerar...? (verso 9); portanto, inumerável!
E tem mais, seria injusto para com um cristão que durante toda a sua
vida, tenha se preparado para ser um dos 144.000 e por fim a morte o vencer...
já que estes escolhidos serão ?arrebatados vivos? ? I Tess. 4:17. Por outro
lado, também seria injusto, durante as últimas pragas arrasadoras, serem estes
justos submetidos à elas. Não acha?
Por isso Cristo manda o Seu Anjo ?selá-los? e por fim
protegê-los para que possam suportar, por mais um pouco, quando então se encontrarão com os mortos em
Cristo, já ressuscitados ? I Cor.
15:50-58. Afinal, o que é este selo?
Como seremos selados?
Antes de respondermos, devemos saber que assim como as
profecias referentes aos homens são condicionais (dependem do seu comportamento
e livre arbítrio ? Leia o livro de Jonas), também esta ?marca? é condicional,
ou seja, não é definitiva ? não significa que ?uma vez salvo, salvo para sempre
? pois se nos mantivermos na graça de Cristo, então estamos marcados (separados); assim como os
?já? mortos em Cristo, o foram...
E essa marca, o que é? Primeiro vejamos: uma marca
ou sinal é algo feito para diferenciar alguma coisa de outra. Daí o porque de marcarmos, selarmos, etc.
Segundo, portanto, procuremos nas Sagradas Escrituras algo
que nos diferencie dos ímpios... E, lá em Ezequiel 20:20, encontramos: santificai
os meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Veja alguns versículos anteriores,
a saber: Ez. 20:12-14,19. Deus cita os Seus estatutos (Leis Morais) e no centro
do Decálogo encontramos o Sábado do
Sétimo Dia; veja Êxodo 20:1-17.
Mas então o que será a grande tribulação?
Será durante aqueles dias em que a Besta que emerge da terra, fizer uma imagem
da Besta que emerge do mar e ?tentar? marcar na mão (símbolo de obras) ou na
fronte os ?seus? seguidores; para que só os ?marcados? possam comprar ou vender
? Apoc. 13:1-18...
A seguir temos três mensagens angélicas que são importantes
por nos trazerem um alerta para que não percamos a vida eterna...
O profeta Joel no capítulo 3, verso 14 afirmou que são ?multidões no vale da
decisão? que devem refletir em suas vidas e optar por Cristo, enquanto ainda
?houver tempo?... pois nem todos tomaram uma decisão de pertencer a Deus ou a
Satanás. O juízo é eminente! Somente os nomes dos vencedores
serão mantidos no Livro da Vida...
João relatou assim a primeira mensagem Angélica: ?Vi
outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar...
dizendo em grande voz: Temei a Deus e daí-lhe glória, pois é chegada a hora
do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas...?Apoc. 14:6,7.
Ao dizer voando pelo meio do céu, João ? Cristo
? queria mostrar-nos a urgência
da mensagem; e, quanto ao Anjo, que trazia um
Evangelho Eterno ? já que Deus é Eterno e não muda ? e exaltava o Criador, note
bem as suas palavras...
São palavras semelhantes (mesmo sentido) às usadas em
Gênesis 2:1-3 (o Sétimo dia da Criação) e as mesmas gravadas nas Tábuas da Lei
? imutáveis como Deus ? (em Êxodo 20:11), referentes ao quarto mandamento;
mostrando com isso o seu louvor e reconhecimento ao Senhor da Criação. Uma mensagem contra os ?evolucionistas?!
Vejam que, quando
Deus abençoou e Santificou o Sétimo Dia, separou-o para fins
religioso, ou seja: um perpétuo memorial ou sinal de que todos
os que o guardam (os
?criacionistas?), o fazem em reconhecimento e honra do seu Criador...
E justamente neste
ponto, que o Anjo diz: ?pois é chegada a hora do seu juízo?.
Neste ponto, é importante
realçar que o julgamento final, que comumente é limitado à segunda
vinda de Cristo, conforme a Bíblia, ele é composto de quatro fases, a saber:
1 ? O
julgamento antes da segunda vinda. O Filho do Homem apresenta-Se ao Ancião
de Dias (Dan. 7:9-14,26e17), purifica o Santuário
(Dan. 8:14) e investiga os livros (Dan. 7:10), de modo a
comprovar quem está qualificado ? desde o início dos tempos ? para permanecer
com o seu nome no Livro da Vida (já que estes ainda não receberam a sua
recompensa e continuam no ?seu? sono eterno ? Heb. 11:39e40).
Veja Daniel 12:1e2...
2 ? O
julgamento por ocasião da segunda vinda. O Filho do Homem, assentado em
Glória, e separa as ovelhas dos bodes. Mat. 25:31-46.
3 ? O
julgamento durante o milênio. Durante mil anos os santos
assentam-se em tronos; e lhes é atribuída a tarefa de julgar; o que
fazem mediante o exame dos registros dos que não se salvaram e também aos anjos caídos ? Apoc. 20:4; I Cor. 6:2e3.
4 ? O
julgamento final do milênio. No final do milênio é executada a sentença
divina, quando os ímpios e a própria morte serão
lançados no lago de fogo. Apoc. 20:12-15.
Convém lembrar que
muitos, usando datas nada bíblicas (1.914?), afirmam que com a vinda, não
literal de Cristo (espiritual ? olhos de fé), teremos então ?mil anos de
paz?... E deste a data , por ?eles? testemunhada, nunca o mundo enfrentou
tantas calamidades, fomes, terremotos e
guerras... Luc. 21:11.
Como sabemos, o
Julgamento que começou ao final dos
2.300 dias/anos (1.844), acha-se descrito em Daniel 7. Esta é a primeira fase
do julgamento final, quando o Cristo Se dirige, não à Terra, mas ao Ancião de
Dias, nos céus... Heb. 9:24.
Na seqüência, com a mesma urgência, vem o segundo
Anjo com a sua mensagem, dizendo: ?Caiu, caiu a grande
Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua
prostituição? (Apoc. 14:8). A esta mensagem João dedica dois capítulos especiais para explica-la...
Mas, antes destas explicações dadas nos capítulos 17 e 18,
posso adiantar que, o nome Babilônia foi pela primeira vez introduzido na
?Palavra do Senhor? no livro de Gênesis 11, quando Ninrode, em franca apostasia
(afastamento de Deus) resolveu construir
uma torre que alcançasse os céus ? Bab-ril, porta de Deus ? e Deus desceu
e confundiu-lhes a língua; e a este lugar Deus chamou de Babel
ou seja, Babilônia, significando
então ?confusão?. Já em linguagem simbólica representa apostasia, arrogância,
confusão e salvação humanamente arquitetada... Isa. 14:13
Temos então que Jerusalém (Salém ? paz) tornou-se o centro do reino terrestre de Deus, enquanto que
Babilônia (Babel ? confusão) passou a ser o centro do governo terrestre de
Satanás... Portanto, no Novo Testamento, particularmente no Apocalipse, estas
duas cidades representam dois reinos espirituais...
Voltando ao capítulo 14, temos que João ouviu então a terceira
mensagem: ?Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande
voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou
sobre a mão, também esse beberá do
vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será
atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do
Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe
pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite,
os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu
nome? Apoc. 14:9-11.
Pelo teor da mensagem Angélica, podemos notar que ela se
refere aos nossos dias... Pois em nenhuma outra época vivemos tamanha apostasia
mundial, como a que estamos vivendo hoje e que tudo aponta para o
cumprimento literal da profecia do cap. 13:16,17; ou seja: obediência mundial
ao poder apóstata!
Aquela igreja que surgiu durante a Reforma Protestante, e
que foi tão perseguida, foi elogiada por sua perseverança e fé (Apoc. 13:10);
mas agora, a igreja dos ?remanescentes?, não só é elogiada, mas também
diferenciada pela ?guarda? dos mandamentos eternos de Deus... ?Aqui
está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e
a fé em Jesus? Apoc. 14:12.
Neste momento, João compreende ? será que nós também
compreendemos? ? que chegou o momento da colheita do joio ? Mat.
13:30.
E é Justamente nos capítulos 15 e 16 que vemos a batalha
final (conhecida como o ?grande Armagedom? que estudaremos mais adiante), entre
a ?Igreja de Cristo? e a ?Sinagoga de Satanás?, isto após o mundo ter ouvido a última
advertência e o apelo de Deus, para que o seu evangelho eterno
seja levado ?a toda nação, e tribo, e língua e povo? ? Apoc. 14:6. Neste
ponto, vemos que ocorrerá um grande movimento mundial ao qual chamamos de ?união
das Igrejas?. Não a igreja de Cristo, a verdadeira, mas as igrejas filhas
(protestantes), apostatadas, com a igreja mãe, a grande protistuta (a igreja
papal). Apoc.17:5, 10. Impossível isto ocorrer? Não! O mundo caminha
rapidamente para isso.
Recentemente, o ataque terrorista aos EUA, dividiu o mundo
em duas partes: o mundo islamico e o mundo cristão. Iniciou-se assim uma guerra
religiosa. As fronteiras e discidencias religiosas entre as diversas
denominações cristãs foram esquecidas. Prenuncio da união? Sim!
Mas como isto ocorrerá? Veja oque o verso 10 do Apocalipse
17 nos diz: dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou;
e, quando chegar, tem de durar pouco. (Apoc. 17:10 RA). Leia também
o verso 12: Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não
receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma
hora. (Apoc. 17:12 RA).
Imaginemos: O islamismo, cada vez mais radical, coloca o
mundo em pânico ? a guerra química ou bacteriológica, via carta, é a sua única
arma eficaz ? Os EUA, unido a outros países da ONU, sentem-se incapaz
contra esta ameaça real e acabam recorrendo ao ?Vaticano? em busca de um ?homem
carismático? que possa dialogar e acabar com esta ameaça literal... Cumpre-se a
profecia: Deu-se o poder à besta! Apoc. 17:13.
E então virão as pragas!
Como? Tão rápido assim? Sim! Os últimos eventos são
rápidos. São como uma bola de neve. Crescem em magnitude e velocidade...
Mas antes que isto ocorra, devem acontecer outras profecias
descritas no Apocalipse. Por exemplo, e talvez o sinal mais importante de que o
fim está próximo, será um decreto ao qual chamamos de Decreto Dominical...
O que vem a ser este decreto? Imaginemos, que por razões
econômicas, a principio, os EUA, o maior poder econômico e político da
humanidade, mude a sua constituição e faça uma lei regulamentando o domingo
como um dia de descanso e de guarda...
Continuemos em nossas considerações: O mundo continua em
pânico... O terrorismo ainda é uma ameaça real. Muitos já morreram de medo, de
contaminação ou na guerra literal contra o islamismo. O povo começa a culpar os
poucos que ainda não aceitaram deixar
de guardar o Sábado do Sétimo Dia da criação para guardar o domingo pagão...
Vem então uma lei mais severa: A pena de morte aos ?transgressores?.
Difícil? Não, isto já ocorreu no passado com a ?santa inquisição?. Mas, hoje,
estamos vivendo em um mundo civilizado! Sim, um mundo onde a violência, a fome
e a indiferença estão cada vez mais presentes, não é? E, alem do mais está
profetizado em Apoc. 13:15-17.
E, alem disto, quem
imaginaria que um dia, a nação mais poderosa e segura do planeta seria alvo de
um ataque tão insano e violento, vindo de um povo tão sem recursos bélicos
quanto o Afeganistão? Contra as
profecias nada pode o ser humano, exceto aquelas profecias que são condicionais
(veja o livro de Jonas), o que não é o caso das profecias sobre os eventos que
antecedem a volta de Cristo.
Em tempo, saiba que este atual presidente americano é
católico e já tramita no congresso americano um esboço desta lei dominical...
Mas, voltando aos eventos finais, temos que após o poder
papal não conseguir resolver a situação do planeta, rapidamente o seu poder
será retirado. Ele será escarnecido e então será o início das pragas, em plena
perseguição ao povo de Deus que insistem em perseverar nas sagradas leis de
Deus (Apoc. 17:16).
Portanto, este conflito final entre as ?duas igrejas?
ocorrerá pouco antes da volta de nosso Senhor, Jesus Cristo; quando Satanás
enganará o mundo todo ?com os sinais e prodígios de mentira?. Quem não for
perseverante, juntamente com os marcados pela besta (seus crentes), serão
apanhados pelo ?engano da mentira? (II Tess. 2:9-11), e então será tarde
demais...
Jesus, em Lucas 21:35, falou-nos sobre esse laço mundial...
e que se possível, enganaria até mesmo os escolhidos ?
Mat. 24:24. E, conforme o Apóstolo Paulo, em Efésios 6:10-17, somente a Palavra
de Deus nos fortalecerá para não sermos ?apanhados?...
Isaias nos alertou sobre ?este tempo? quando o demônio
estaria lançando um véu sobre as nações (Isa. 25:7), que colocaria um
?cabresto? sobre os povos (Isa. 30:28) e que os homens fariam da mentira o ?seu
refugio? (Isa. 28:17) ? Será que este tempo já não chegou?
Lembre-se sobre o que Paulo disse a respeito de Satanás: ?E
não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz?
(II Cor. 11:14).
?Mas, não será permitido a Satanás imitar a maneira do
advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e
predisse claramente o modo de Sua segunda vinda...?Surgirão falsos cristos e
falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos. ...Portanto se vos disserem: Eis que Ele está no
deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa, não acrediteis.
Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente,
assim será também a vinda do Filho do homem.?(Mat. 24:24-27). Não há
possibilidade de ser imitada esta vinda. Será conhecida universalmente,
testemunhada pelo mundo inteiro. Afinal só Cristo é onipresente,
não é? ? Heb. 4:13.
?Pouco antes?, sete Anjos do Senhor saem do Santuário
Celestial e começam a derramar a sete taças da Ira de Deus ? Apoc. 15:5-8.
Portanto, os juízos finais de Deus, partem de Seu templo... A porta da graça
foi fechada; o Espírito Santo foi retirado!
João descreve assim, no capítulo 16, as sete taças: o
primeiro derramou a sua taça e causou uma chaga maligna (sinal
exterior de uma podridão interior) nos selados da Besta... Apoc.
16:2. Neste dia, haverá somente duas classes de selados... E, os que ficaram
?em cima do muro?, afinal serão selados
por quem, já que neste dia a porta da graça já estará fechada? Já não
haverá tempo para o arrependimento...
Mas para os selados do Deus vivo Ele tem uma
promessa: ?Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de
dia, nem da peste que se propaga nas
trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás
atingido. Somente com os teus olhos
contemplarás e verás o castigo dos ímpios.
Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua
morada. Nenhum mal te sucederá, praga
nenhuma chegará à tua tenda? Sal. 91:5-10.
E o segundo e
terceiro Anjos derramam as suas taças
sobre as águas, que se tornam uma matéria podre, semelhante ao sangue de
um morto, fazendo-se que as nações fiquem afetadas pela falta de água
potável... Apoc. 16:3-7.
Mas, novamente para o Povo de Deus, Ele tem a promessa: ?Os
aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de
sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os
desampararei. Abrirei rios nos altos
desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a
terra seca, em mananciais? (Isa. 41:17-18). E em outra passagem o profeta
nos alenta: ?este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu
alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas? (Isaías
33:16); assim como fez com Elias... I Reis 17:4.
A quarta praga
é derramada sobre o Sol ? símbolo do paganismo ? que se torna abrasador... Mas
os ímpios continuam a blasfemar contra o Altíssimo... Agora, estes não podem
mais se arrepender, pois o arrependimento é obra do Espírito Santo, que fora
retirado antes da queda das Sete Pragas... Apoc. 16:8e9.
O quinto anjo agora tem um alvo específico,
o trono da besta... Esta quinta praga assemelha-se às pragas que
caíram sobre o ?trono do Egito?. Naqueles dias, haviam trevas em ?toda parte?,
enquanto que nas casas dos ?marcados? havia luz... (Êxo. 10:22).
Quando o sexto anjo, derrama a sua taça, surgem ?três
espíritos imundos? que saem da boca do Dragão, da Besta e do Falso
Profeta... (a Trindade Satânica ? seriam eles: O Espiritismo, representando o
Dragão; o Ecumenismo 2.000, representando a Besta e o Movimento da Nova Era ? eu
tenho poder! ? , representando o Falso Profeta).
Os versos 14 e 16 do capítulo 16, nos dizem que ?eles?
devem preparar os reis para a batalha do Armagedom: ?porque eles são espíritos de demônios,
operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim
de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... que
se chama Armagedom?.
Este nome (Armagedom), talvez seja o nome mais
temido em todo o Apocalipse... As pessoas acreditam ser a Terceira Guerra
Mundial. Tem medo de ?uma
guerra?, mas não da perda ?da Vida Eterna! Mas justamente neste ponto (verso
16) temos uma grande dificuldade: João disse:
?Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama
Armagedom?... (citou o Hebraico, mas escreveu em Grego).
E, no hebraico, não
há nenhuma palavra que se assemelhe à este termo ou lugar... Temos, como alguns
o querem, que a planície do Megido
seria este lugar; mas quando escrevem, por semelhança, Har-megido, este
termo passa a significar: o Monte do Megido... e lá não existe (no atual Israel
geográfico) nenhum monte.
Em Isaias 14:13 temos har-mo`edth, lugar em que Deus tem
assentado o seu trono... e temos também har-migdo (monte
frutífero) ou seja, o Monte Sião, usado por Joel e que boa parte do Apocalipse
tem suas figuras tiradas deste livro... Portanto, novamente, este nome não pode
ser literal e sim espiritual,
representando a rebelião final em que o Deus verdadeiro irá exterminar
completamente os Seus inimigos, ao mesmo tempo em que protegerá e preservará
completamente o Seu povo...
Isto podemos confirmar (esta revelação ou batalha é espiritual) quando
analisamos alguns versos anteriores que falam sobre as águas do Eufrates
que secaram... Em linguagem apocalíptica sabemos que águas, representam
povos, nações, enfim pessoas... E imaginem que ?praga? seria para um
poder que de repente começasse a ser desacreditado por ?seus? seguidores...
Tarde demais! Veja apoc. 17:16
Aqui temos uma analogia ? assim como as pragas do Egito
? em que nos dias de Daniel, o rei Ciro (que foi usado, profeticamente por
Isaias, como sendo Jesus Cristo) ao invadir Babilônia, ?secou literalmente? as
águas do Eufrates, antes de invadi-la, e como conseqüência ?libertou? o povo de
Deus (Isa. 44:27a45:1, cf. Jer. 50 e 51).
Portanto, podemos afirmar, será uma batalha entre ?anjos?. De um lado
Cristo e suas ?estrelas? e do outro lado Satanás e suas hostes diabólicas...
Podemos avaliar as forças envolvidas, se recordarmos que apenas um anjo foi
necessário para destruir Sodoma e Gomorra! E no meio desta batalha, agora
literal, o homem será envolvido... Tão tremenda será esta batalha que se não
fosse o fato de que Deus envie Seus poderosos Anjos para proteger o Seu povo,
este seria varrido da face da terra, já que ?nós? ? os salvos ? seremos o alvo
do Dragão... A esses dias o profeta Jeremias
se referiu: ?Os que o SENHOR entregar à morte naquele dia se
estenderão de uma a outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem
recolhidos, nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra? (Jer.
25:33).
E na seqüência o Anjo derrama a sétima praga ou flagelo
de Deus... e as pessoas que estiverem a adorar a Besta, serão apedrejadas pelas
grandes pedras ? 1 talento, cerca de 49 quilos ? de
saraiva, sob a aprovação das vozes celestiais. Apoc. 16:17-21. Assim como pela
lei Levita, os idólatras, os adúlteros e os blasfemos eram apedrejados até a morte; também os ímpios o serão ?
Deut.13:2-11; 21:18-21; 22:23e24; Lev. 24:16. Veja o que diz o livro
mais antigo da Bíblia: ?Acaso, entraste nos
depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo
da angustia, até ao dia da peleja e da guerra?? (Jó 38:22e23).
Percebeu a coerência bíblica, desde as suas primeiras
linhas?
Como estudamos em capítulos anteriores, quando João recebeu
esta visão ele estava contemplando cenas no Céu em que ?assentou-se o juízo e
abriram-se os livros?. Assim, em visão ele foi levado aos acontecimentos de
nossos dias...
Mas, ao tempo em que estas profecias tiveram especial
aplicação, cinco das ?sete cabeças da besta? já haviam caído. Biblicamente
identificamos estes poderes ou reinos como sendo: Babilônia (o
leão, Dan.7:4); Pérsia (Medo-Pérsia, o urso, verso 5);
Grécia (o leopardo, verso 6); Roma pagã (a besta com dez
chifres, verso 7); Roma papal, ou eclesiástica (a
besta com sete cabeças de Apoc. 13; também a ponta pequena que falava grandes coisas e proferia
blasfêmias em Apoc.13:2,5, cf. Dan. 7:8); Republicanismo ou democracia (a
besta com dois chifres, verso 11); e a última grande confederação do mal
(últimos governantes ? a Besta escarlate, apoc. 17:3)...
O ?grande dragão vermelho? de Apoc. 12, não podem ser
símbolo de qualquer poder especifico, pois embora represente os ataques de Roma
pagã ao Infante Jesus, versos posteriores demonstram as suas perseguições ao
último povo (remanescentes) de Deus. Na realidade, o seu poder cobre todos os
períodos dos demais poderes, pois por detrás destes, sempre esteve Satanás...
Portanto, quando o profeta, no capítulo 6, foi levado em
visão ao futuro (dele) e estava contemplando os acontecimentos do juízo, o papado
estava em baixa (1.844)... Pouco antes, havia sofrido uma ?ferida mortal? e
cinco dos grandes poderes (cabeças) já haviam ?caídos?. Observando agora a
cena, o profeta diz que ?um existe?, isto é, estava em ação após
1.798...
Na América, a Guerra Revolucionária, acabou com os
?direitos divinos dos reis? e também arruinou o poder das minorias com a
implantação da democracia. Porém, por mais impressionante que possa parecer, esta profecia revela que esses
grandes princípios de liberdade serão finalmente abandonados. O que é agora uma
América protestante livre, tornar-se-á uma ?aliada de Roma?; e ?fará uma imagem
à besta que havia sido ferida à espada (a palavra que fere ? a Bíblia) e
vive? ? Apoc. 13:14. Verifique os acontecimentos atuais e veja se
o ?mundo americano? não está caminhando para isso!
Sim, ?muitas águas já passaram por baixo da ponte da
política internacional?, e o fundamento está sendo lançado para o ressurgimento
do papado para um novo domínio mundial. Mas o Anjo declarou: ?Quando
vier, importa que dure um pouco de tempo? ? Apoc.17:10. Nunca mais este
poder durará por séculos como aconteceu no passado!
Agora, interessante é notar que existe uma diferença
marcante entre a besta (leopardo) do capítulo 13, com a do capítulo 17. Ambas
possuem dez chifres, mas a do Apoc. 17 não possui ?coroa?. Esta última besta é
descritiva de um período na História em que ?reis e coroas? estão fora de
moda...
Durante a Primeira Guerra Mundial, quatro grandes impérios
desapareceram: Alemanha, Rússia, Áustria e o Otomano (Apoc. 9:5). Neste período
de 1.914, mais de duzentas realezas abdicaram de seu poder... Com o
desaparecimento dos reis, tornou-se moda o estabelecimento de repúblicas.
Mas, de qualquer modo é preciso mais do que mudança nas
estruturas governamentais para garantir liberdade. A História
revela que se o poder estiver em mãos de homens sem amor ao povo, estes serão
piores que muitos ditadores...
E, então o profeta fica sabendo que, estes assim chamados
reis (governantes sem coroa) têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e
autoridade à besta ? verso 13. Isto significa dizer que eles confiam neste
reino restaurado pela besta. Mas esta ?grande confederação? de poder político e
eclesiástico tem pouca duração. Eles reinam como ?reis? juntamente com a besta
?por uma hora? ? verso 12.
Aqui temos um período que pode ser de apenas quinze dia
literais (1/24 de um dia profético seriam 15 dias literais); mas de qualquer
forma ? literal ou simbólico ? será breve!
Este poder do papado, de qualquer forma será realmente uma
outra cabeça; e quando a besta e o falso profeta reunirem seus poderes surgirá
o ?oitavo rei?, pois essa oitava cabeça ?procede dos sete? ? Apoc. 17:11. Os
reis da Terra cometerão com ela, adultério espiritual, ou seja,
estarão com ela em aliança ilegítima. Apoc. 18:3. Será a maior união de Igreja
e Estado que o mundo já conheceu!
Mas, afim de que o Seu povo esteja preparado para esta
tremenda crise, Deus está enviando Sua última mensagem de
misericórdia... O evangelho será pregado por toda nação, tribo,
povos e linguas... Mar. 16:15. Então todo o mundo será iluminado com a
glória da última mensagem (Apoc.18:1) que declara Babilônia, ou seja, a igreja
caída, como sendo ?morada de demônios, covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável?
? verso 2 ? e que pelas suas feitiçarias enganou as nações ? verso
18.
Ao contrário da pomba (ave limpa) que é o símbolo do
Espírito Santo; Babilônia não é apenas uma igreja, mas sim ?a mãe das
meretrizes? (Apoc. 17:5) e suas filhas são achadas bebendo o vinho de Babilônia, ou seja, doutrinas
que não estão em harmonia com a Bíblia.
Mas, Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos
dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não
participardes dos seus flagelos; porque
os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos
que ela praticou. (Apocalipse 18:4-5). Portanto, dentro das mais diversas
denominações, existem ?crentes? sinceros que serão salvos. A estes Cristo deu a
sua última advertencia: Retirai-vos dela, povo meu...
Veja que o Juízo de Deus está preste a cair em
forma das Sete últimas pragas, já descritas por João, no capítulo 16, e todos
que se recusarem sair de Babilônia serão atingidos por elas...
Fugi do meio de Babilônia, foi a mensagem de Deus a
Israel, quando a antiga Babilônia estava preste a cair ? Jer. 51:6; e como já
notamos estas pragas vem ?num dia? (Apoc. 18:8), ou seja, um ano profético...
E, então todos os poderes mundiais, vendo o completo colapso de toda essa
confederação política, econômica, financeira e educacional, exclamarão
perplexos: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa
hora veio o seu juízo!- verso 10.
Quatro vezes encontramos a expressão ?uma hora?. É somente
por uma hora que as potências do mundo reinarão com ela (Apoc.
17:12). Em uma hora vem o seu juízo (Apoc. 18:10); suas riquezas se
tornam em nada em uma hora (verso 17); e em uma hora é posta em
desolação (verso 19). Como a antiga Babel, também os seus seguidores se
voltaram contra ela ? ninguém se entendem ? (Apoc. 17:16), pois havendo posto
nela sua confiança, vêem suas esperanças dissipar-se ao testemunharem ?sua
destruição? que será completa ? Apoc. 18:24.
Neste momento em que toda a confederação do mal declara
guerra a Deus e ao Seu povo ? Armagedom? ? a promessa é que o Cordeiro os
vencerá... e os que com Ele estão, chamados, e eleitos e fiéis ? Apoc.
17:14. Ele nos chamou por Sua graça. Ele nos elegeu para sermos povo
santo; compete a nós sermos fiéis. ?Bem está, servo bom e fiel? Mat. 25:21.
E, sobre estes dias falou-nos um outro profeta: Dispõe-te, resplandece,
porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a
escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o SENHOR, e a sua glória
se vê sobre ti. (Isaías 60:1-2).
Depois destas coisas João vê grande júbilo no Céu... Grande
multidão, exaltando o Senhor Deus:?...Aleluia! A salvação, e a glória, e o
poder são do nosso Deus, porquanto
verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que
corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus
servos ...Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e
como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o
Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos
e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa
a si mesma já se ataviou... (Apocalipse
19:1-7 RA).
O motivo deste
?júbilo? foi porque Jesus Cristo venceu a Grande Batalha ? o Armagedom ? e
agora chega finalmente ?as bodas do Cordeiro?... Mas afinal quem é a esposa,
neste casamento? Em diversos textos bíblicos temos que a Igreja é a esposa. Mas
no capítulo 21:9,10 a esposa é claramente definida como sendo a Nova Jerusalém,
a Cidade Santa... Contradição? Não, não é! Pois de que vale uma cidade sem os
seus habitantes? E ?Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...? II
Cor. 5:19.
Antecipando
o tempo em que o reino será restaurado, Deus, através de todo os séculos tem
estado a chamar os homens para que deixem os seus pecados e venham morar na
Cidade Eterna.
Em diversas passagens bíblicas, este relacionamento de Deus
com os homens, sua criação; tem sido comparada como uma relação entre marido e
mulher. Ver Isa. 54:5; 62:5; Jer. 2:32; 6:2; Oséias 2:19,20; Mat. 9:15; João
3:29; II Cor. 11:2; Efés. 5:32...
Mas, a resposta do homem, em sua maioria das vezes foi como
o profeta Isaias disse: ?Sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um
homem, dizendo: Nós mesmas do nosso próprio pão nos sustentaremos e do que é
nosso nos vestiremos; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o
nosso opróbrio? (Isaías 4:1).
Conforme os costumes do povo nos tempos de João, o ?noivo?
após assumir o seu compromisso nupcial, deixava a ?noiva? que voltava para a
casa para preparar-se para a vida conjugal; ou seja: casavam-se, mas por um
período de tempo ainda não viveriam juntos
(lembram-se de Maria e José? Eram casados, mas ainda não viviam juntos,
quando ela concebeu a Jesus ? Luc. 1:26-35).
Quanto a Cristo, ?uniu-se? à Igreja, através do Seu
sacrifício na cruz e então voltou para a casa do Seu Pai, enquanto a sua
?noiva?, a igreja teria um período para se preparar para as bodas finais... Ele
disse: ?Na casa de meu Pai há muitas moradas... Pois vou preparar-vos
lugar. E, quando eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais
vós também? (João 14:2-3). Este lugar é a Nova Jerusalém!
Quando terminar Seu ministério intercessório, Jesus vem
perante o ?Ancião de Dias? para receber o reino e o domínio pelos quais morreu.
Dan. 7:13. Então é feito o anúncio: ?Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a
glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se
aprontou...? Apocalipse 19:7.
Cristo mesmo virá à Terra buscar os seus santos (Apoc. 1:7)
que serão arrebatados e levados para ?as bodas do Cordeiro? na casa do Pai ?
Apoc. 19:7-9. A esse dia Cristo se referiu dizendo: E digo-vos que, ?...desta
hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei
de beber, de novo, convosco no reino de
meu Pai? (Mateus 26:29) Oh! Santa Ceia Celestial!
Enquanto isto, na Terra, terá uma outra ?ceia?. Não uma
festa nupcial de alegria e vitória, mas é a trágica ceia das aves de rapinas
que vêm alimentar-se da carne de reis e capitães , esses que havendo
rejeitado o convite para a ceia das bodas do Cordeiro, são destruídos,
juntamente com ?aquele? convidado que fora à festa sem vestir as roupas
preparadas pelo ?noivo? ? Mat. 22:1-14.
Então a besta e o falso profeta ? os dois grandes sistemas
de engano ? serão lançados, finalmente, no lago de fogo (Apoc.19:20) e os
ímpios, por tanto tempo desafiadores e desobedientes, serão destruídos pelo
resplendor de Sua Glória. Apoc. 6:16. Amém!
Nota: Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro,
até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.
(Daniel 12:4 RA). Especificamente sobre a profecia revelada em Dan.12 sobre o
?tempo do fim? da profecia (não confunda com ?os fins dos tempos? pois este não
era o assunto e, sim, a profecia da purificação do santuário, ou seja, o
selamento do povo de Deus...) muitos eruditos que se dizem interpretes das
Sagradas Escrituras querem mostrar que ali esta sendo relatado o avanço
tecnológico de nossos dias. Porém, a correta interpretação nos indica que o saber
ou a ciência se referem a uma maior compreensão das profecias
bíblicas que até então estavam seladas conforme o anjo dissera. Só agora por
volta do ?tempo do fim? do grande período é que o homem poderia entendê-la.
A igreja Adventista do sétimo dia está usando o nome da Assembleia de Deus para introduzir as heresias da falsa profetisa...
ResponderEliminarNão entendi 🙃
Eliminara igreja Assembleia de Deus está usando , o nome Igreja Novo Tempo para confundir os que assistem a TV NOVO TEMPO que é Adventista
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