Porventura, não são poucos os meus
dias? Cessa, pois, e deixa-me para que por um pouco eu tome alento;
antes que me vá, para nunca mais voltar, à terra da escuridão e da
sombra da morte (Jó 10:20-21).
PARA ONDE VAMOS?
Um missionário relatou que parte do ritual fúnebre de certa tribo
africana consiste em as mulheres chorarem horas diante do caixão do
morto. Elas cantam hinos nos quais expressam todo seu desespero. Um
deles diz: “Nasci para morrer. Quem vai ser o próximo?” A incerteza
dessas pessoas vem à tona quando são forçados a olhar a morte de frente.
O versículo de hoje fala do porvir como a “terra da escuridão e da
sombra da morte”. Para lá vão todos, querendo ou não. Um filósofo do
século XV disse pouco antes de morrer: “Nasci sem saber porquê, vivi sem
saber como viver, morro sem saber nem como nem porquê.” As últimas
palavras de um escritor falecido em 1907 foram: “Procuro, procuro,
procuro.” Essas palavras amargas refletem todo o vazio e desespero
dessas pessoas.
Essa “terra da escuridão” se apresenta diante de nós sombria e pavorosa.
Mas existe uma Pessoa que trouxe a luz e pode nos dá-la agora mesmo. É o
Filho de Deus, que nos concede uma esperança firmemente fundamentada em
lugar do desespero pelo que vem depois da morte. Ele diz aos Seus
discípulos: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que
esteja morto, viverá” (João 11:25).
Jó, que falou da terra da escuridão e da sombra da morte, também
afirmou: “Eu sei que o meu Redentor vive” (19:25). Os salvos pela fé em
Cristo podem morrer (ou melhor, dormir) tranqüilos, porque verão o
Salvador que tanto os ama.
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